25 julho, 2007

6,6

Maravilha Lula! Mais uma Pérola. O Presidente é sempre um primor de sinceridade, porém, ele carece de uma assessoria de imprensa melhor ( na dúvida, consulte sempre um assessor). A declaração dada hoje (25/07), na cerimônia de posse do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que entra no lugar de Waldir Pires é um exemplo destes destemperos cerebrais: "Não sei se tem alguém aqui na platéia que não tenha medo de avião. Eu entrego minha sorte a Deus. Entrego porque estou na mão de um comandante, de uma máquina, das intempéries que nem sempre o ser humano consegue controlar. Mesmo assim, sou medroso de andar de avião. Confesso isso publicamente porque não é vergonha de dizer que tem medo"

Lula deve ter medo mesmo. Em números da aeronáutica, os acidentes aéreos no governo de Lula mataram 6,6 pessoas a cada quatro em que esteve na presidência, desde o dia 1º de janeiro de 2003. Lula governa o país a exatos 1 666 dias (número cabalístico não?). Fazendo as contas morreram, vítimas de acidentes aéreos no governo do petista 2 748 pessoas. A média no governo anterior era de 4,1 pessoas mortas a cada quatro dias.

Tem que rezar mesmo. Durante os governos FHC e Lula, executaram várias obras que "reformularam" os aeroportos. Constroem-se hotéis, cinemas, restaurantes, verdadeiros shoppings. Salas de espera bonitas...Mas e as pistas? Continuaram iguais, sem crescimento, sem manutenção. Neste espaço de tempo, aeroportos que deveriam fazer somente o tráfego "local", como o de Congonhas e o de Santos Dumont, particularmente o de Congonhas, aumenta o tráfego. Congonhas é o aeroporto mais movimentado do Brasil, no centro de SP, com uma pista absurdamente curta, sem possibilidade de crescimento a não ser com desapropriações, que teriam um custo muito alto.

Conhgonhas é o exemplo perfeito: Os acidentes se sucedem na pista, derrapagens em particular. A pista entra em obras, mas as Cias aéreas não aceitam que o aeroporto seja desativado durante as obras, usando a pista auxiliar, que é mais curta ainda. E termina-se a obra sem terminar realmente, sem as tais ranhuras. Apressaram para que tudo volte ao normal no período de férias e na realização dos jogos Pan-americanos. Resultado está aí, estampando manchetes de todos os jornais.

Os aeroportos no Brasil foram, na maioria dos casos, construídos durante a ditadura militar. Alguns são verdadeiros "elefantes brancos", sem sentido aparente, como o aeroporto de Belo Horizonte, que é tão longe da cidade que se demora mais viajando do aeroporto para a cidade que na viagem aérea.

Mas se levando em conta determinações de regulamentos internacionais, onde se determina que a área do aeroporto deve ter um raio de 27 quilômetros livres.Logo, o aeroporto de Belo Horizonte perde o posto de “elefante branco” para ser solução. Portanto, senhores engravatados, vamos parar de distribuir medalhinhas da ordem de Santos Dumont e fazer acontecer! E senhor Presidente, rezar não adianta, tem que trabalhar!

Dica do Português:
Um dia de Cão (A Dog Day Afternoon)

O final de semana chegando, chuva e frio pelo visto serão os motivos para passar na locadora e pegar um caminhão de filmes e se enterrar nas cobertas.

Em agosto de 1972 um assalto em um banco no Brooklyn chama a atenção da mídia e transforma-se em um show com uma enorme audiência. Era um roubo que teoricamente duraria apenas dez minutos, mas após várias horas os assaltantes estavam ainda cercados com reféns dentro do banco. Sonny (Al Pacino), o líder dos assaltantes, planejou conseguir dinheiro para Leon (Chris Sarandon), seu amante homossexual, fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Enquanto tudo se desenrola a multidão apóia e aplaude as declarações de Sonny e fica contrária ao comportamento da polícia.

O filme que tem a direção de Sidney Lumet (Rede de Intrigas) ainda foi o vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original.

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4 comentários:

Ordem&Conceito disse...

Esse presidente é uma comédia.

Paulo Proença disse...

"A coisa aqui tá preta..."

Onde tudo isso vai parar, hein?
Haja santos, orixás e outras divindades pra tanta reza.
Agora, mão na massa...é outra história, que alías no Brasil não é comum, principalmente, no cenário político.
Ah, esqueci. Qdo a massa representa $$...o "voluntariado", a dedicação é tremenda.

Elisa Rodrigues disse...

Pô português,
Este pãozinho está atrasado demais.
Bjs,

Elisa Rodrigues disse...

Pô português,
Este pãozinho está atrasado de mais.
Bjs,