Até onde um criminoso pode ser punido? Sem querer apelar, mas sou obrigado a recorre ao exemplo de Paulo Maluf, que foi colocado em liberdade recentemente. A alegação do ministro Nelson Jobim? Pena. Paulo Maluf tem residência fixa há mais de vinte cinco anos, emprego (?) e sofria de males que os hospitais penitenciários não seriam capazes (?) de cuidar. Foi colocado em liberdade, após inúmeras recursos de seus advogados. Seu filho, também foi contemplado no mesmo hábeas corpus.
E dona Iolanda Figueiral? Aos 79 anos, ex-bóia-fria, doente terminal de câncer de ovário e de intestino, Iolanda espera julgamento na Penitenciária Feminina do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, sob a acusação de tráfico de drogas. Em função da acusação, tráfico de drogas, não pode ser concedido a dona Iolanda Figueiral o mesmo beneficio que foi “dado” aos Maluf´s. Tráfico de drogas, após a nova revisão do código penal é considerado crime hediondo.
O caso de dona Iolanda não pode ser considerado uma exceção. É apenas mais uma situação criada pela aplicação da lei de crimes hediondos em relação às mulheres. Mas existe um detalhe na sua pena: Os 16 gramas de crack encontrados na sua casa, em Campinas, há quatro meses, e que conseqüentemente acarretaram em sua prisão, foram encontrados no seu quintal antes da chegada da polícia. Apesar de ser presa provisória e sem antecedentes, a Justiça negou os pedidos de liberdade. Mesmo com o agravante da doença.
Além de dona Iolanda, existem outros casos, como os de Vilma e Maria Aparecida foram presas por tráfico. Vilma morreu aos 52 anos, de Aids, em setembro, na penitenciária feminina da capital. Cumpriu dois anos em regime fechado dos três previstos na pena. Se não fosse um crime hediondo, ela poderia ter saído antes desse prazo.Maria Aparecida ficou paraplégica depois de ser vítima de uma infecção hospitalar.Ficou mais de seis meses no hospital antes de voltar para a penitenciária feminina da capital, onde faleceu.
Revisões no código penal são necessárias. Melhorias em hospitais presidiários são imprenscidivies, assim como nas instituições responsáveis pela guarda destas pessoas. Não existe socialização sem um ambiente preparado, para esta. O ser humano sozinho é racional. Em grupo se torna um animal.
Dica do Português:
Sem grandes comentários, sem maiores floreios, sai de casa, tira R$26,00 da carteira, vai a uma loja de discos e compra o novo disco do Aldir Blanc Vida Noturna. Para os desinformados, o artista em questão, criou alguns hinos da música brasileira. Pra citar um só: O Bêbado e o Equilibrista. Eternizado na voz de Elis.
Mas quem ouvir Vida Noturna, CD que chega às lojas nesta semana, poderá vislumbrar um outro Blanc: aquele que desafia sua fama de eremita e, ao lado de amigos antigos e súditos, canta em bares ou na própria caverna. O disco não é apenas o primeiro em que Blanc, 59, interpreta todas as faixas -em Aldir Blanc e Maurício Tapajós (1984) e Aldir Blanc 50 Anos (1996), ele cantava parte delas. Em tempos tão comerciais, nos quais se mercadeja qualquer idéia de felicidade, é um registro raro das sombras de um artista e da vida, por isso noturna.
Mas adianto, quem mora em prédio, escute o disco no térreo, ou feche bem as janelas. Pois o clima do CD e das letras deste, podem levar a algumas análises da vida, se mesmo assim ficar em casa. Feche as janelas, não custa previnir.
Abraços do português,
Servimos bem para servir sempre, pão quentinho de hora em hora.
E-mail: lgorgueira@hotmail.com
Comente! O seu comentário é o meu salário
E dona Iolanda Figueiral? Aos 79 anos, ex-bóia-fria, doente terminal de câncer de ovário e de intestino, Iolanda espera julgamento na Penitenciária Feminina do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, sob a acusação de tráfico de drogas. Em função da acusação, tráfico de drogas, não pode ser concedido a dona Iolanda Figueiral o mesmo beneficio que foi “dado” aos Maluf´s. Tráfico de drogas, após a nova revisão do código penal é considerado crime hediondo.
O caso de dona Iolanda não pode ser considerado uma exceção. É apenas mais uma situação criada pela aplicação da lei de crimes hediondos em relação às mulheres. Mas existe um detalhe na sua pena: Os 16 gramas de crack encontrados na sua casa, em Campinas, há quatro meses, e que conseqüentemente acarretaram em sua prisão, foram encontrados no seu quintal antes da chegada da polícia. Apesar de ser presa provisória e sem antecedentes, a Justiça negou os pedidos de liberdade. Mesmo com o agravante da doença.
Além de dona Iolanda, existem outros casos, como os de Vilma e Maria Aparecida foram presas por tráfico. Vilma morreu aos 52 anos, de Aids, em setembro, na penitenciária feminina da capital. Cumpriu dois anos em regime fechado dos três previstos na pena. Se não fosse um crime hediondo, ela poderia ter saído antes desse prazo.Maria Aparecida ficou paraplégica depois de ser vítima de uma infecção hospitalar.Ficou mais de seis meses no hospital antes de voltar para a penitenciária feminina da capital, onde faleceu.
Revisões no código penal são necessárias. Melhorias em hospitais presidiários são imprenscidivies, assim como nas instituições responsáveis pela guarda destas pessoas. Não existe socialização sem um ambiente preparado, para esta. O ser humano sozinho é racional. Em grupo se torna um animal.
Dica do Português:
Sem grandes comentários, sem maiores floreios, sai de casa, tira R$26,00 da carteira, vai a uma loja de discos e compra o novo disco do Aldir Blanc Vida Noturna. Para os desinformados, o artista em questão, criou alguns hinos da música brasileira. Pra citar um só: O Bêbado e o Equilibrista. Eternizado na voz de Elis.
Mas quem ouvir Vida Noturna, CD que chega às lojas nesta semana, poderá vislumbrar um outro Blanc: aquele que desafia sua fama de eremita e, ao lado de amigos antigos e súditos, canta em bares ou na própria caverna. O disco não é apenas o primeiro em que Blanc, 59, interpreta todas as faixas -em Aldir Blanc e Maurício Tapajós (1984) e Aldir Blanc 50 Anos (1996), ele cantava parte delas. Em tempos tão comerciais, nos quais se mercadeja qualquer idéia de felicidade, é um registro raro das sombras de um artista e da vida, por isso noturna.
Mas adianto, quem mora em prédio, escute o disco no térreo, ou feche bem as janelas. Pois o clima do CD e das letras deste, podem levar a algumas análises da vida, se mesmo assim ficar em casa. Feche as janelas, não custa previnir.
Abraços do português,
Servimos bem para servir sempre, pão quentinho de hora em hora.
E-mail: lgorgueira@hotmail.com
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2 comentários:
Ser humano em grupo é foda!
Eu de novo!
Léo demoro pra atualizar.
Já atualizei o meu!
Então isso significa q o seu já passou da hora!
Beijos
DI
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