12 julho, 2005

Quatro anos é pouco. Oito anos é muito?

O assunto esta meio “ressecado” de velho mas vamos de novo fazer aquele exercício de imaginação da reeleição do Lula?

O PSDB esta dando uma de menino direito, e sugerindo a Lula que não saia para uma possível reeleição. Tucanos sugerem que seja inclusive votado ainda neste mandato a emenda constitucional que proíbe a reeleição. Mais uma vez eles tentam mudar a regra com o tabuleiro armado.

Divagações sobre o assunto, parte I: Sem graça a proposta não? Mesmo batendo em Lula, o PSDB e seus aliados sabem que o adversário é difícil de ser derrubado, pois diante de alguns fatos não há argumentos. Este governo com todos seus erros conseguiu estabilizar a inflação, fazer investimentos (ainda que poucos) na parte social, e basta fazer a economia se aquecer e conseguir deixar o desemprego senão abaixo dos dois digito, mas bem encaminhados para tal, que a propaganda da campanha esteja bem feita. Pois ao contrário de governos anteriores, em nenhum momento a lama foi realmente jogada em cima da figura de Lula, apesar de ter respingado bastante neste.

Divagações sobre o assunto, parte II: Cá entre nós, quatro anos não dá para nada, mas oito anos fica-se uma coisa meio ditatorial não? Deveria-se estudar uma proposta para isto, afinal a idéia é boa, somente o período que fica-se com o brinquedo é que é algo prolongado demais.

E eu vou aproveitar os recentes fatos e dar uma dica de investimento: Monte uma loja de malas ou uma igreja, rentabilidade e retorno do investimento são garantidos.

Dica do português:

Dica de cinema hoje, o nacional Quanto Vale ou é Por Quilo? (valeu a dica Cabral) Livre adaptação do conto Pai contra Mãe, de Machado de Assis, o filme revela as contradições de um país em crise de valores. Para isso, o diretor traça um paralelo entre a época da escravidão, com o comércio de negros, e os dias de hoje, quando há outro tipo de mercado, composto por ONGs e associações beneficentes.
Um questionador sobre a posição das ONGs em nossa sociedade. Seriam elas necessárias ou são apenas instrumentos de aproveitadores que em união com um estado ausente vem preencher uma lacuna que em tese não deveria estar vaga? Fica o questionamento.


Abraços do português,
Servimos bem para servir sempre, pão quentinho de hora em hora.

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