Não vou comentar o atentado terrorista sobre a ótica humanista. Sou humanista, mas também sou contraditório, a prova disso é que acho atos terroristas uma boa forma de se chegar ao seu objetivo. O velho Mandela é uma prova disso. O terrorismo visando alvos civis é questionável, por isso sou contra alguns atentados. Mas não é sobre isso exatamente que vou falar.
Quem lê este blog deve lembrar de um texto do dia 06 de maio último com o título de “Você sabe quem é Gordon Brown?”, pois bem ontem ele deve ter conquistado mais uns bons pontos com o eleitorado britânico, não seria ele a solução, mas uma opção, principalmente para a disolução da aliança com Bush, que não é bem vista pelos suditos de Elizabeth. Blair vai ter que suar muito a camisa para justificar as perdas civis de ontem. Uma vez que o apoio britânico aos ianques no Iraque foi veementemente repudiado pela população. Levando-se em consideração o dossiê maquiado para convencer a população, chega-se a conclusão de que um quarto mandato de Blair no país de sua majestade é algo improvável.
Os que estão por dentro da seqüência de atentados dos últimos tempos já devem ter chegado a este raciocínio, a Al Qaeda tem atacado sistematicamente aqueles que estão dando apoio aos americanos, Madri (Espanha) e Londres (Inglaterra), são os resultados iniciais desta equação.
Observando por este ângulo, podemos chegar à conclusão de que França, Itália e Alemanha seriam prováveis alvos. Agora em minha opinião, fazendo uma analise das “coincidências” dos dois últimos atentados colocaria a Itália como provável alvo, e segue a explicação:
Tanto na Espanha quanto na Inglaterra a Al Qaeda não foi inicialmente colocada como primeiro suspeito da autoria dos atentados. Grupos extremistas locais foram os suspeitos iniciais. Na Espanha o basco ETA e o irlandês IRA na Inglaterra, carregaram em seus ombros esta suposição inicial, o tempo que as autoridades perdem com esta suposição controversa é justamente o que necessitam os parceiros de Osama para fugir, pelo menos os parceiros que ficaram vivos. Portanto nada mais lógico que a Itália, com seus grupos extremistas e crime organizado sejam um alvo em potencial para os guerrilheiros da Al Qaeda. Por que não incluo Israel nesta lista de alvos potenciais? Por que a resistência palestina, já faz sua parte lá, e fora que atentados terroristas em Israel não causam a comoção que causariam em uma capital européia.
Agora, cá entre nós, terrorismo econômico também mata. E por que a grande mídia não faz esta comoção com as vitimas latinas e africanas das canetadas do "primeiro" mundo? Pior que uma bomba é uma caneta. Esta mata muito mais, e de forma silenciosa. Live 8 ajuda, mas não soluciona.
Dica do Português:
Para quem gosta de quadrinhos adultos a dica de hoje é um presentão, para quem não curte quadrinhos, vê se livra do preconceito e vai ler Maus ("rato", em alemão). É a história de Vladek Spiegelman, judeu-polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, Maus ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas, história, literatura, artes e psicologia.
Quem lê este blog deve lembrar de um texto do dia 06 de maio último com o título de “Você sabe quem é Gordon Brown?”, pois bem ontem ele deve ter conquistado mais uns bons pontos com o eleitorado britânico, não seria ele a solução, mas uma opção, principalmente para a disolução da aliança com Bush, que não é bem vista pelos suditos de Elizabeth. Blair vai ter que suar muito a camisa para justificar as perdas civis de ontem. Uma vez que o apoio britânico aos ianques no Iraque foi veementemente repudiado pela população. Levando-se em consideração o dossiê maquiado para convencer a população, chega-se a conclusão de que um quarto mandato de Blair no país de sua majestade é algo improvável.
Os que estão por dentro da seqüência de atentados dos últimos tempos já devem ter chegado a este raciocínio, a Al Qaeda tem atacado sistematicamente aqueles que estão dando apoio aos americanos, Madri (Espanha) e Londres (Inglaterra), são os resultados iniciais desta equação.
Observando por este ângulo, podemos chegar à conclusão de que França, Itália e Alemanha seriam prováveis alvos. Agora em minha opinião, fazendo uma analise das “coincidências” dos dois últimos atentados colocaria a Itália como provável alvo, e segue a explicação:
Tanto na Espanha quanto na Inglaterra a Al Qaeda não foi inicialmente colocada como primeiro suspeito da autoria dos atentados. Grupos extremistas locais foram os suspeitos iniciais. Na Espanha o basco ETA e o irlandês IRA na Inglaterra, carregaram em seus ombros esta suposição inicial, o tempo que as autoridades perdem com esta suposição controversa é justamente o que necessitam os parceiros de Osama para fugir, pelo menos os parceiros que ficaram vivos. Portanto nada mais lógico que a Itália, com seus grupos extremistas e crime organizado sejam um alvo em potencial para os guerrilheiros da Al Qaeda. Por que não incluo Israel nesta lista de alvos potenciais? Por que a resistência palestina, já faz sua parte lá, e fora que atentados terroristas em Israel não causam a comoção que causariam em uma capital européia.
Agora, cá entre nós, terrorismo econômico também mata. E por que a grande mídia não faz esta comoção com as vitimas latinas e africanas das canetadas do "primeiro" mundo? Pior que uma bomba é uma caneta. Esta mata muito mais, e de forma silenciosa. Live 8 ajuda, mas não soluciona.
Dica do Português:
Para quem gosta de quadrinhos adultos a dica de hoje é um presentão, para quem não curte quadrinhos, vê se livra do preconceito e vai ler Maus ("rato", em alemão). É a história de Vladek Spiegelman, judeu-polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, Maus ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas, história, literatura, artes e psicologia.
Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.
Abraços do português,
Servimos bem para servir sempre, pão quentinho de hora em hora.
E-mail: lgorgueira@hotmail.com
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