Tem pessoas que perdem a vontade. Ainda não sou uma delas. Mas confesso que muitas vezes pergunto para que vamos a luta.
Vejo pessoas que acordam as seis horas e não abrem os olhos. Não as recrimino. Sei o quanto é difícil sair da cama. Sobrevivemos. É inevitável, mas e verdade. Levantamos, digerimos um café preto sem graça acompanhado de um pão que o diabo amassou engordurado com a margarina de perspectiva de um futuro melhor.
Chegam ao trabalho esperando para ver quantas horas vão morrer naquele dia, almoçam um prato feito de esperança, que quando o sol se por o dia vai ser melhor. Chegam em casa e mergulham no mundo cor de rosa, “chicas” surreais e Américas inatingíveis. Quando não se abre uma tela imensa diante dos olhos e os fazem acreditar que o mundo pode ser bom, que o sonho ao invés de uma morfina é algo atingível.
Somos hipócritas. Porcos, que fazemos uso destes mesmos sonhadores, somos tão bisonhos quanto eles. Só que não admitimos isto.
Adoramos uma doméstica, e falamos para todos que ela é como se fosse da família. Levamos o carro e sentamos em um banquinho para ver três lacaios lavando-o. Crianças moram nos subterrâneos de Copacabana e a preocupação é quanto a desvalorização do imóvel, que imagem do país no exterior fica abalada. As crianças? São apenas uma parcela da população marrom que o Brasil faz questão de ignorar...
Fecha os olhos, tudo fica melhor. Se não vemos não existe. Se mesmo assim ver algo? Pense que uma daquelas “peculiaridades lindas” do Brasil, diga algo do tipo: “- Somo um país maravilhoso, convive-se a madame com a favelada, sem preconceito”. Diga isso, é fácil, e o problema deixa de ser sua culpa.
Babaca!
Dica do português:
Quem gosta de rádio não pode deixar de ver este: http://www.radios.com.br As principais rádios do pais, de rock a mpb, passando por notícias e gospel. Destaque também para as rádios estrangeiras. O parque de diversões de quem é viciado em rádio.
Vejo pessoas que acordam as seis horas e não abrem os olhos. Não as recrimino. Sei o quanto é difícil sair da cama. Sobrevivemos. É inevitável, mas e verdade. Levantamos, digerimos um café preto sem graça acompanhado de um pão que o diabo amassou engordurado com a margarina de perspectiva de um futuro melhor.
Chegam ao trabalho esperando para ver quantas horas vão morrer naquele dia, almoçam um prato feito de esperança, que quando o sol se por o dia vai ser melhor. Chegam em casa e mergulham no mundo cor de rosa, “chicas” surreais e Américas inatingíveis. Quando não se abre uma tela imensa diante dos olhos e os fazem acreditar que o mundo pode ser bom, que o sonho ao invés de uma morfina é algo atingível.
Somos hipócritas. Porcos, que fazemos uso destes mesmos sonhadores, somos tão bisonhos quanto eles. Só que não admitimos isto.
Adoramos uma doméstica, e falamos para todos que ela é como se fosse da família. Levamos o carro e sentamos em um banquinho para ver três lacaios lavando-o. Crianças moram nos subterrâneos de Copacabana e a preocupação é quanto a desvalorização do imóvel, que imagem do país no exterior fica abalada. As crianças? São apenas uma parcela da população marrom que o Brasil faz questão de ignorar...
Fecha os olhos, tudo fica melhor. Se não vemos não existe. Se mesmo assim ver algo? Pense que uma daquelas “peculiaridades lindas” do Brasil, diga algo do tipo: “- Somo um país maravilhoso, convive-se a madame com a favelada, sem preconceito”. Diga isso, é fácil, e o problema deixa de ser sua culpa.
Babaca!
Dica do português:
Quem gosta de rádio não pode deixar de ver este: http://www.radios.com.br As principais rádios do pais, de rock a mpb, passando por notícias e gospel. Destaque também para as rádios estrangeiras. O parque de diversões de quem é viciado em rádio.
Abraços do português,
Servimos bem para servir sempre, pão quentinho de hora em hora.
E-mail: lgorgueira@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário