O traficante se esconde na viela escura. Na mochila as drogas proibidas que todos estão atrás.
Eu penso: - Que saudades dos tempos em que subia no morro atrás de uma trouxinha de maconha, ou uma petequinha de pó.
Porra, onde está o Manuel? Ele ficou de vir até aqui com a grana. Não vai dar para comprar nada com o que tenho.
Quando eu era moleque a maior extravagância tinha sido cheirar 10 gramas em uma única noite. Cara que loura tinha sido aquilo.
Que ano foi? 98? 99? Foi em 98, véspera do jogo Brasil e Marrocos, na copa da França. Tínhamos ido até a boca do Gera, e gastamos uns R$200,00.
Ah, hoje com meus 50 anos nas costas, que bons tempos. Meus prazeres proibidos agora são comprados na farmácia. Em compensação, ficamos velhos e descobrimos outros prazeres.
Hoje, em pleno ano de 2026, estamos saindo para ir atrás de um traficante. A fonte é boa. Falaram que ele tem o que existe de melhor na Zona Norte de São Paulo.
Aí eu enxergo os faróis do Manoel: -Finalmente careca! Achei que tinha dado para trás!
Pô, você achou que eu ia dar para trás? Caramba meu, 40 minutos de atraso! Tive que dar uma escapulida da patroa. V amos, lá que o maluco deve estar puto, ele me ligou duas vezes já.
Estamos indo para o Jaçanã, vamos calados, pensando no que vamos encontrar.
Estaciono o carro e subimos o escadão da viela. O traficante vem até nós, com um esporro: - Porra seus burgueses! Deveria cobrar mais por isso. Que isso meu irmão, vai pegar pesado com cliente novo? Desculpa aí velho, vamos conversar.
O que vocês vão querer? O que tem? Ah, tem aqui uma de um quilo e meio, maravilhosa. Cadê? Mostra?
Ele abre o isopor, e tira, a peça de picanha, com uma gordurinha amarela, olho para o Manuel e sorrimos. A noite vai ser boa. Tem maminha? Tenho. Então vê uma peça. E descola um cupim caprichado. Também vou levar uma caixinha de cerveja e um pacote de café.
Novos tempos, novas drogas.
Eu penso: - Que saudades dos tempos em que subia no morro atrás de uma trouxinha de maconha, ou uma petequinha de pó.
Porra, onde está o Manuel? Ele ficou de vir até aqui com a grana. Não vai dar para comprar nada com o que tenho.
Quando eu era moleque a maior extravagância tinha sido cheirar 10 gramas em uma única noite. Cara que loura tinha sido aquilo.
Que ano foi? 98? 99? Foi em 98, véspera do jogo Brasil e Marrocos, na copa da França. Tínhamos ido até a boca do Gera, e gastamos uns R$200,00.
Ah, hoje com meus 50 anos nas costas, que bons tempos. Meus prazeres proibidos agora são comprados na farmácia. Em compensação, ficamos velhos e descobrimos outros prazeres.
Hoje, em pleno ano de 2026, estamos saindo para ir atrás de um traficante. A fonte é boa. Falaram que ele tem o que existe de melhor na Zona Norte de São Paulo.
Aí eu enxergo os faróis do Manoel: -Finalmente careca! Achei que tinha dado para trás!
Pô, você achou que eu ia dar para trás? Caramba meu, 40 minutos de atraso! Tive que dar uma escapulida da patroa. V amos, lá que o maluco deve estar puto, ele me ligou duas vezes já.
Estamos indo para o Jaçanã, vamos calados, pensando no que vamos encontrar.
Estaciono o carro e subimos o escadão da viela. O traficante vem até nós, com um esporro: - Porra seus burgueses! Deveria cobrar mais por isso. Que isso meu irmão, vai pegar pesado com cliente novo? Desculpa aí velho, vamos conversar.
O que vocês vão querer? O que tem? Ah, tem aqui uma de um quilo e meio, maravilhosa. Cadê? Mostra?
Ele abre o isopor, e tira, a peça de picanha, com uma gordurinha amarela, olho para o Manuel e sorrimos. A noite vai ser boa. Tem maminha? Tenho. Então vê uma peça. E descola um cupim caprichado. Também vou levar uma caixinha de cerveja e um pacote de café.
Novos tempos, novas drogas.
Dica do Português:
A obra de Dorival Caymmi é homenageada neste show com interpretações de Danilo Caymmi , acompanhado pelo grupo carioca de samba Arranco de Varsóvia, consagrado pelo prêmio Tim de música de 2006. Sambas como O que é que a baiana tem, Você já foi a Bahia, Maracangalha, Samba da minha terra e novas composições presenteadas por Dorival Caymmi ao mais sambista dos seus herdeiros serão interpretados com arranjos inovadores do grupo Arranco de Varsóvia.
Sesc Santana: Avenida Luiz Dumont Vilares, 579, Santana
Telefone: 11 6971-8700
Dia: 26/05, 27/05 Sábado às 21h e Domingo às 19h SESC Santana
Telefone: 11 6971-8700
Dia: 26/05, 27/05 Sábado às 21h e Domingo às 19h SESC Santana
Ingressos: R$ 20,00; R$ 15,00 (usuário matriculado e dependentes). R$ 8,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). R$ 10,00 (+60 anos e estudante c/ carteirinha)
Servimos bem para servir sempre!Pão quentinho de hora em hora!
E-mail: lpinheiro76@gmail.com
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Um comentário:
Já li este texto! Já comentei, e to comentando de nvo!
Q prestigio hein Leonardo vc tem!rs
Beijos
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