09 março, 2007

Alguém coloque uma Petrobras na vida do Jabor!

Arnaldo Jabor é um cineasta frustrado. Mamou o quanto pôde nas tetas da Embrafilme e produziu milhares de kilometros de filmes medíocres, obviamente gastando bem menos que o subsidio o que o tornou milionário e pior, o colocou no meio de artistas e gente conhecida lhe abrindo as portas da fama. Hoje, graças ao falecido Dr. Roberto Marinho, sobrevive com uma ajuda de custo, no Jornal Nacional, em alguns impressos, e na rádio CBN,com crônicas que vão do ridículo explicito à imbecilidade aguda.

Sua última peróla foi ao ar no Jornal da CBN da quarta-feira, 7 de março. Jabor decorreu sobre o bloqueio de celulares nos presídios, e achava absurdo estes entrarem lá. Ok, também acho isso. O ex-cineasta achava pior ainda que a população que mora entorno dos presídios, não concordar em perder o sinal de seus aparelhos em prol de um bem maior.

Arnaldo, vai dormir! Gostaria de saber se o prejudicado fossem você e os moradores, vizinhos do seu principado como ficaria a situação. O sistema corrupto é quem deveria ser açoitado por sua língua. Infelizmente, quem come na mesma mesa que os donos do poder, não têm como tecer uma critica a ele. Você é igual ao Paulo Francis, tomara que “sua Petrobras” venha logo.

Explicando a menção do outro jornalista: Paulo Francis foi um jornalista medíocre. Francis era um xenófobo, etnocentrista, homofóbico e criador de polêmicas. Paulo Francis sentava-se a mesa com governantes. Paulo Francis era um capacho. Até que se viu traído pouco antes de morrer. Muitos dizem que foi de derrame, outros do coração (causa oficial), mas Francis morreu mesmo foi de preocupação.

Em seu programa, o Manhattan Connection, exibido no Brasil no canal GNT, no ano de 1997, Francis propôs a privatização da Petrobrás e acusou os diretores da estatal de possuírem cinqüenta milhões de dólares em contas na Suíça. Está acusação, se tornou um processo na justiça americana, graças a uma manobra da Petrobrás alegando que seu programa era transmitido nos EUA para assinantes de canais brasileiros na TV a cabo.

Atormentado continuamente pelo processo, do qual não conseguia desvencilhar-se, Francis chegou a, segundo o seu amigo e colunista político Élio Gaspari, obter que do então senador José Serra a promessa que intercederia junto ao presidente Fernando Henrique Cardoso (o qual, aliás, já havia sido objeto de ataques de Francis), para que este conseguisse o abandono do processo dos diretores da estatal. A intervenção não conseguiu resultados e o processo continuou. Francis acabou por morrer de um ataque cardíaco, que havia sido confundido nos seus sintomas com uma bursite.

Jabor, o Paulo te chama! Mas acho que ele não está no céu...

Dica do Português:

Os Bons Companheiros (Goodfellas)

Falando de mafiosos, olha uma dica de filme bom aí, um tremendo filme do diretor Martin Scorsese. A estória toda gira em torno de Henry Hill (Ray Liotta), que sempre quis ser um gangster. Cresceu num típico bairro de Nova Iorque, onde irlandeses e italianos conviviam no dia-a-dia. Aos poucos ele se envolveu com os "carcamanos", mas devido a sua descendência "mezzo" irlandesa, ele não podia ingressar na Cosa Nostra. Acompanhado de seu amigo Jimmy Conway (Robert De Niro), também meio irlandês, meio italiano e Tommy DeVito (Joe Pesci), este, o verdadeiro descedente de italianos e meio esquentadinho, mas é o único dos três a poder ingressar na Máfia. Acensão e queda na máfia. Um filme bem ao estilo de Scorsese, que na época, recebeu cinco indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Atriz Coadjuvante (Lorraine Bracco), Melhor Ator Coadjuvante (Joe Pesci), e Melhor Edição. Ganho apenas Ator Coadjuvante.

Um dos destaques do filme é a trilha sonora brilhante, variando de blues até o punk de Sid Vicious, passando por Rolling Stones, e que dá todo o clima durante o filme, parecendo até um outro personagem da história.

Servimos bem para servir sempre!Pão quentinho de hora em hora!
E-mail: lpinheiro76@gmail.com
MSN: lpinheiro76@hotmail.com
Comente! O seu comentário é o meu salário

9 comentários:

Paulo Proença disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Proença disse...

De "boas" intenções o inferno tá cheio.

Deveras impressionante como alguns jornalistas se consagram tendo visões medianas da sociedade brasileira.
Erguem-se como porta-vozes de um tempo, porém, na maioria das vezes reforçam preconceitos(do tunipiquim, como também do estrangeiro).

Hipocrisia;
Senso comum (vendido como crítico);
Maldito reacionarismo!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Maravilha de comparação e de lembrança.
Francis era um sujo, e o Jabor, meu caro aluno. Sem comentáiros.
Abraço,

Anônimo disse...

Acho que você não teve a oportunidade de ser como ele!
Jabor é o melhor jornalista do Brasil!!!
Ele fere as feridas abertas, chega no tornozelo de Aquiles de gente que quer esconder de nós, a verdade!
Você tem que se retratar!

wilL disse...

me gustou mucho suyo texticulo

=]

Mauro P. da Silva disse...

Paulo Francis era racista, preconceituoso, detestava o Brasil. Sua grande frustração era não ter nascido em New York. Que o diabo o tenha. Quanto ao Jabor, é um frustrado. Ao invés de comprar uma mulher de borracha, ou um consolo apropriado, vai para a Tv e cospe merda. Vc se esqueceu do principezinho Diogo Mainardi. Aquele imbecil que acha é o herdeiro do Francis. Outra merda.