E a notícia da imprensa na semana que passou é Ana Paula Chatão, digo Padrão ter ido para o SBT. A mudança de casa de uma jornalista abalou a mídia, mexeu com o seu pior lado, mas cá entre nós: Todos nós procuramos algo melhor, uma evolução, porque tanto escândalo?
O que me chocou e não vi a grande imprensa falar foi a matéria que li sobre a Igreja Universal na revista Caros Amigos, nº 98. A matéria em si é apenas chover no molhado, quatro páginas para relatar um culto de exorcismo na igreja. O que me parou e fez questionar é justamente o comentário no antepenúltimo parágrafo, sobre a intenção da Igreja Universal comprar um dos maiores jornais do país. O Jornal do Brasil.
Não quero promover uma caça as bruxas, sei que jornalismo imparcial é algo utópico. Agora deixar um dos maiores veículos da imprensa brasileira, aos pés de uma instituição religiosa de caráter duvidoso, é no mínimo empobrecer ainda mais a imprensa brasileira. Seria com certeza ao lado da Rede Record, mais um veiculo para apregoar o charlatanismo, curandeirismo, ataques covardes à cultura negra. A imprensa não pode ficar calada. Tem que vasculhar o caixa da Universal, mostrar de onde vem o dinheiro que move as engrenagens da igreja. Abrir o verbo e fazer o Ministério Público forçá-los a falar, por exemplo, onde os laranjas Alba Maria Silva da Costa, Claudemir Mendonça de Andrade, José Fernando Passos Costa, José Antonio Alves Xavier, Márcio de Araújo Lima e João Monteiro de Castro dos Santos, conseguiram 11,7 milhões de dólares para comprar em quinze prestações a Record. Sabe-se que o patrimônio dos seis “sócios” somado não seria suficiente para garantir o pagamento de uma das prestações sequer. Sabe-se que o dinheiro é proveniente de dois “empréstimos” feitos nas ilhas Cayman e Jersey. Suspeita-se que o dinheiro seja na realidade uma lavagem feita pelo Cartel de Cali.
Hoje uma das maiores bancadas na câmara é a dos evangélicos, o Partido Liberal é sustentado com dinheiro da Igreja Universal. A imprensa vai deixar o JB ser vendido, e ficar calada? Sabe-se que sua linha editorial caso seja consolidado esta venda sofrerá sensíveis mudanças, antevendo quem serão os seus “donos”.
O que me chocou e não vi a grande imprensa falar foi a matéria que li sobre a Igreja Universal na revista Caros Amigos, nº 98. A matéria em si é apenas chover no molhado, quatro páginas para relatar um culto de exorcismo na igreja. O que me parou e fez questionar é justamente o comentário no antepenúltimo parágrafo, sobre a intenção da Igreja Universal comprar um dos maiores jornais do país. O Jornal do Brasil.
Não quero promover uma caça as bruxas, sei que jornalismo imparcial é algo utópico. Agora deixar um dos maiores veículos da imprensa brasileira, aos pés de uma instituição religiosa de caráter duvidoso, é no mínimo empobrecer ainda mais a imprensa brasileira. Seria com certeza ao lado da Rede Record, mais um veiculo para apregoar o charlatanismo, curandeirismo, ataques covardes à cultura negra. A imprensa não pode ficar calada. Tem que vasculhar o caixa da Universal, mostrar de onde vem o dinheiro que move as engrenagens da igreja. Abrir o verbo e fazer o Ministério Público forçá-los a falar, por exemplo, onde os laranjas Alba Maria Silva da Costa, Claudemir Mendonça de Andrade, José Fernando Passos Costa, José Antonio Alves Xavier, Márcio de Araújo Lima e João Monteiro de Castro dos Santos, conseguiram 11,7 milhões de dólares para comprar em quinze prestações a Record. Sabe-se que o patrimônio dos seis “sócios” somado não seria suficiente para garantir o pagamento de uma das prestações sequer. Sabe-se que o dinheiro é proveniente de dois “empréstimos” feitos nas ilhas Cayman e Jersey. Suspeita-se que o dinheiro seja na realidade uma lavagem feita pelo Cartel de Cali.
Hoje uma das maiores bancadas na câmara é a dos evangélicos, o Partido Liberal é sustentado com dinheiro da Igreja Universal. A imprensa vai deixar o JB ser vendido, e ficar calada? Sabe-se que sua linha editorial caso seja consolidado esta venda sofrerá sensíveis mudanças, antevendo quem serão os seus “donos”.
Sou um carioca exilado. Uma das imagens que tenho mais viva na minha mente, é o prédio do JB, com a baía da Guanabara ao fundo. Não queria ver um coração com pombinho no lugar do logo do JB. Minhas grandes influências passaram pelo JB, Tárik de Souza, Henfil, Millor para citar alguns que assinaram no JB, nomes como estes em uma mudança editorial não teriam mais espaço. E o jornalismo é algo constante, eles já ganharam a vida deles, marcaram o nome na história. E nós? Vamos perder mais um veículo, onde sabemos que não é imparcial, mas pelo menos a "prostituição ideológica" seria menos cruel? Sinceramente? Não aguentaria um dia seguindo a linha editorial do seu Edir...
Dica do Português:
Hoje a dica é de livro. O corajoso, Bastidores do Reino: A Vida Secreta na Igreja Universal do Reino de Deus, do ex-pastor Mario Justino.
Pela primeira vez, um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus revela com enorme impacto os segredos e os podres da seita do bispo Edir Macedo, hoje espalhada por quase todo o mundo. A obra caiu como uma bomba sobre a organização de Macedo, que conseguiu na Justiça uma liminar impedindo provisoriamente a circulação do livro, que ficou apenas 22 dias nas livrarias, desde seu lançamento, em novembro de 1995. A editora lutou e conseguiu, na Justiça, a liberação da obra, em que o ex-pastor Mário Justino narra sua amarga experiência com religião, drogas e o submundo do crime, no Brasil e em Nova York. Um livro saudável, entenda isto da forma que quiser.
Dica do Português:
Hoje a dica é de livro. O corajoso, Bastidores do Reino: A Vida Secreta na Igreja Universal do Reino de Deus, do ex-pastor Mario Justino.
Pela primeira vez, um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus revela com enorme impacto os segredos e os podres da seita do bispo Edir Macedo, hoje espalhada por quase todo o mundo. A obra caiu como uma bomba sobre a organização de Macedo, que conseguiu na Justiça uma liminar impedindo provisoriamente a circulação do livro, que ficou apenas 22 dias nas livrarias, desde seu lançamento, em novembro de 1995. A editora lutou e conseguiu, na Justiça, a liberação da obra, em que o ex-pastor Mário Justino narra sua amarga experiência com religião, drogas e o submundo do crime, no Brasil e em Nova York. Um livro saudável, entenda isto da forma que quiser.
Abraços do português,
Servimos bem para servir sempre, pão quentinho de hora em hora.
E-mail: lgorgueira@hotmail.com
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