02 fevereiro, 2007

Deixando de ser irlandês?

“Falhar. Falhar de novo. Falhar melhor” (Fail. Fail again. Fail better). Esse era o grande mote de Samuel Beckett. Os irlandeses sabiam reconhecer seus erros e, de certa forma, se orgulhavam deles. O governo, em um primeiro momento, resolveu deixar de ser irlandês. E o PSDB também. No final do texto acho que o leitor vai entender...

Chinaglia levou a câmara, Calheiros ganhou no senado. Em meio ao canibalismo e a prostituição que foram as eleições para presidente das duas casas, algumas situações chamaram a atenção.

No senado, Collor retorna a casa que lhe ratificou o impeachment. Declarando voto em Calheiros, canditado do governo. De quebra, o planalto ganhou um mais aliado, questionável.

O PMDB dá claras mostras do seu "lado em cima do muro". Não define qual sua tendência, tem o controle do senado e possui um belo pedaço deste pernil que é a câmara.

É provável que inúmeros pequenos escândalos, irão surgir agora. Foram leiloados, favores, promessas, e outras tantas coisas. Resumindo, venderam a mãe. Se não entregar, vai ser um tal de chamar jornalista e entregar dossiê. Em Brasília, todos têm um dossiê. Todos estão em um dossiê.

Agora o mais interessante de todo este processo eleitoral, não aconteceu em Brasília.
A 1015 quilômetros o planalto, em São Paulo, José Serra deu mais uma vez mostras que planeja subir a rampa em 1º de janeiro de 2010. Serra vai negar sempre isso, mas usou a força de seu nome, para conquistar alguns votos, por que não falar logo, que talvez, graças aos bastidores do governador paulista Chinaglia levou a câmara. Votos orientados por Serra, que seriam direcionados a terceira força, aparentemente, foram parar na urna para Chinaglia.

Serra com isso, quer mostrar sua força nos bastidores, romper com FHC (que não se mostrou um grande cabo eleitoral) e continuar sua costura para 2010.

Dica do Português:

O malungo sangue bom Chico Science morreu com 31 anos incompletos. Hoje fazem dez anos que saiu deste plano. Em apenas três anos como contratado da Sony Music, dois CDs e três turnês internacionais, ele orquestrou, com Fred 04, da Mundo Livre S.A., e mais uma turma de mangueboys, a mais influente cena musical surgida no País desde o Tropicalismo. Liqüidificando ritmos regionais com rap, rock, soul, eletrônica e cibernética, Chico Science, líder, compositor e vocalista da Nação Zumbi, partiu deixando sua parabólica enfiada para sempre na revigorante lama dos manguezais da Manguetown. Uma década depois, o mundo inteiro continua captando seus sinais.

A dica? Corre atrás de qualquer som do rapaz e se divirta!

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5 comentários:

Anônimo disse...

Mercadão de promessas!

Diana C. disse...

Já estão pensando em 2010?
cacete!rs
rsrsrs

Beijos léo!

wilL disse...

calma agora...eu ainda não li o texto...só adica...prometo que elio daqui a pouco...e comento, pra pagar o sue salário...hahaha...enfim...como eu dizia, já que vc falou do science e do fred 04 eu gostaria de deixar registrado que eu acho o fred 04 maior bonito...

Fabio Camargo disse...

falando nisso eu li esse texto do chiquinho nestas mesmas palavras por aí.
viu o que o pai do chico falou? que coisa, hein? "nasceu ali, morreu ali!"

dica boa é apelido.
e, companheiro, valeu pelo nome aí ao lado! =)

saudade, seu puto! :D
=**

Anônimo disse...

Olá,

Muito bom os textos...Até 2010 muitas coisas podem acontecer, e eu não duvidaria nda q Collor volte a concorrer, e quem sabe até ganhe, afinal, será q existe população com memória mais curta q a nossa???
Bjs