26 outubro, 2005

De onde vem o dinheiro? Que Dinheiro? Aquele...ah deixa para lá, já gastamos mesmo.

E ganhou o “não”. O grande problema agora é a interpretação errada que alguns podem ter disso. Quem não tinha arma não vai querer ter simplesmente por causa de uma vitória em um plebiscito de utilidade questionável. Sabe quem venceu? Mais uma vez os marketeiros. Desde a eleição de Collor vemos vitória do famigerado marketing.

Analisando a coisa apenas pelo prisma federal desde a eleição de Collor, campanhas bem elaboradas tem feito grandes viradas de jogo:

Collor em menos de um ano, passou de obscuro político regional a paladino nacional da moralidade pública. Ofereceu um primeiro indicador de seu potencial eleitoral quando em fevereiro de 1988 eram apontados em pesquisas escassos 3,9% das intenções de voto Graças a uma campanha de marketing elaborada, aliada a apoio da imprensa e empresariado, Collor virou o jogo que lhe era desfavorável e venceu Lula .

Foi assim com FHC em 1993 que conseguiu virar um jogo que iniciou com boa desvantagem em cima de Lula, graças a um plano econômico, que ainda se discute se eleitoreiro ou não. Em 1997 com uma posição ratificada pelo marketing que o governo fez de suas obras se reelegeu.

Em 2001 Lula aliou-se ao marketing agressivo e maquiador de Duda Mendonça para conseguir chegar ao planalto. Mudou sua imagem, seu discurso, ponderou atitudes, enfim, tornou-o menos difícil de ser “engolido”.

E novamente o marketing consegue mudar uma parcela significativa da população, o “não” iniciou o plebiscito para o desarmamento contanto com aproximadamente 30% da intenção de votos da população, encerrou deixando este percentual para a corrente “sim”. O “não” aparentemente foi abastecido por uma boa quantidade de doações, o que pode ser percebido pelo material bem produzido de sua campanha. Valores que não foram ainda divulgados pelo O Deputado federal Josias Quintal, tesoureiro responsável pela campanha da corrente do “não”.

Some-se a estes valores ainda a incompetência da frente “sim” que não buscou apoio de políticos contrários ao governo, os publicitários da campanha da frente do “não” conseguiram passar a mensagem que o voto “não” seria uma forma de se votar protestando contra a atual política representada no planalto.

Eis que surge a pergunta: A campanha de Collor usou dinheiro de fundo de caixa dois, assim como a de Lula. Sobre FHC pairam inúmeros questionamentos, inclusive sobre sua reeleição. E para a vitória da corrente “não” neste plebiscito? De onde veio o numerário para promover tão voluptuosa campanha? O tempo meus amigos é senhor da razão, mas não podemos depender só dele. Auditoria de contas de campanha séria era o que a imprensa deste país deveria pedir.

Dica do Português:

Festival internacional de cinema com sessões dedicadas aos cineastas iniciantes, retrospectivas e restauros promovidos por arquivos cinematográficos.São mais de 350 filmes de 50 países, exibidos em 20 salas da cidade. A programação tem ainda, homenagem a Manoel de Oliveira, Roberto Rossellini e Victor Sjöström, com retrospectivas e exibições especiais.

Sítio da mostra: www2.uol.com.br/mostra/29/
Detalhe, a mostra vai até o dia 03 de novembro, então tem que correr se quiser ver alguns filmes.

Abraços do português,
Servimos bem para servir sempre, pão quentinho de hora em hora.
E-mail: lgorgueira@hotmail.com
Comente! O seu comentário é o meu salário.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pois é...Eu votei no SIM! e Votaria de novo, e de novo e de novo!

Anônimo disse...

Dinheiro é Lenda do Povo, Pode Acreditar.